uma nova estrela

primeira estrela que eu vejo, peço um desejo!...

Lilypie 1st Birthday Ticker

20.12.05

já falta pouco

Muito pouco, mesmo!...

19.12.05

à espera...

Continuamos sem certezas nenhumas!
Ou com algumas certezas, mas com algumas dúvidas... Isto porque há dias, aquelas dorezitas persistiam, e a minha mulher decidiu ligar à médica. Esta disse-lhe para ir naquele mesmo dia ao hospital. Ela não estava de serviço, mas poderia ser uma gravidez ectópica ou algo assim, e ser necessária uma intervenção urgente.Mesmo com frio, e porque não queríamos ainda dizer nada a ninguém, fomos os três para o hospital. Análises ao sangue, verificar a gravidez, aguardar as análises...

(...)

Como os resultados tardavam, vim para casa com a pequenita, para lhe dar o jantar. Depois voltei para buscar a mãe. Estava tudo bem, mas o troglodita que a atendeu disse qualquer coisa como: "- Embrião? Não vejo aí nenhum embrião!" - enquanto a médica assistente verificava o estado da gravidez. Ela disse que mostrava apenas um saco gestacional com uma vesícula...

Nós que não percebemos nada do assunto ficamos a pensar que estaria alguma coisa errada com esta gravidez. Mas ao mesmo tempo pensei que se estivesse de facto algo mal, os médicos não a teriam deixado sair assim. A médica disse-lhe que entre as 5 e as 6 semanas pode ainda não se ver nada em concreto, nem ouvir o coração bater. Esse batimento que tanto esperávamos.

No entanto, nada justificava o médico ter uma resposta tão brusca. É verdade que os médicos nas urgências têm quase sempre imenso que fazer, e se calhar algumas coisas bem graves. É certo que não era nada de grave, mas até tivemos o cuidado de ligar à médica antes de ir para uma urgência. E até fui eu que insisti para o fazermos, e quem me conhece sabe que não sou nada alarmista nem dramático nestas coisas! Seja como for, o médico podia ter a sensibilidade de pensar que aquela futura mãe até podia querer muito aquele bebé, e a forma como ele agiu deu a entender que ela não tinha ali nada. Não me parece muito adequado.

Prova-se que, também ali, como em tantas outras profissões e lugares, há aqueles que fazem o que fazem por gosto e vocação... e há os outros. Este era um dos outros. Nem todos os médicos do Hospital Garcia de Horta são profissionais sensíveis e dedicados.

Apesar de tudo a médica que o acompanhava disse que sim, se ela sentisse mais dores, devia voltar lá, sem hesitações. O outro disse só que era normal haver dores durante o primeiro trimestre, o que também já sabíamos. Só não sei é quando é que essas dores são normais, e a partir de quando é que podem significar uma gravidez que não está bem, um descolamento de placenta, um aborto... etc.

Ultrapassada esta situação fui investigar na internet e verifiquei que entre as 5 e as 6 semanas é de facto possível ainda não encontrar batimento cardíaco. Existe apenas o tal 'saco gestacional' com a chamada 'vesícula vitelina'... penso que é isto. A partir das 6 semanas sim, já é normal encontrar batimento cardíaco.

Ligamos à médica, como combinado, a dizer o resultado da nossa ida ao hospital. Ela disse então para combinarmos com ela uma nova visita ao hospital, desta vez com ela de serviço, para uma nova ecografia. Mas preferiu aguardar um pouco mais, para não restarem dúvidas. Ligámos-lhe na passada 5ª feira, mas ela só está de banco na próxima 4ª feira, dia 21.

Se se confirmar, estarão decorridas quase 9 semanas!Entretanto a mamã continua magrinha, elegante, com algumas dores por vezes, e com um apetite voraz. Sem mais sintomas. Só alguma ansiedade... por estes lados!

Será que vamos ter um presente de Natal antecipado para contar a toda a gente?

1.12.05

dúvidas e certezas

Não sei se este é o momento certo para aumentar a prole, por vários motivos. No entanto acredito que o 'momento certo' nunca chega mesmo, por isso mais vale é viver cada dia como se fosse o último!... Ou o mais perto disso possível, com algumas restrições habitualmente impostas pela sociedade.

É verdade que sinto que estamos num momento de transição. Que tenho imensos trabalhos em curso. Que estou à espera de resolver alguns negócios, de adjudicar uns trabalhos novos, durante o próximo ano, que para além de me ocuparem imenso tempo, são necessários para que possamos concluir alguns projectos. É verdade que gostavamos de mudar de casa, tão breve quanto possível, e que não será assim tão breve, quanto isso.

Mas a verdade é que os filhos nos fazem disparar o relógio do tempo, marcando cada instante da nossa vida, lembrando-nos sempre que o tempo não pára. Deixam-nos menos tempo para pensar, para reflectir, obrigando-nos a agir mais rápido, a encontrar soluções, arriscar, assegurar... Pelo menos comigo é assim.
Em termos do meu trabalho, acabo por me sentir empurrado a conseguir mais, a arriscar mais, para poder transformar a nossa vida aos poucos. Estranhamente, parece resultar.

Aprendi no entanto, a pôr a minha vida familiar sempre em primeiro lugar. Com equilibrio, claro. O meu trabalho requer habilidade, energia, dedicação a 100%. Uma entrega constante, desgastante. Mas compensadora, gosto do que faço!

Voltando aquele relógio de que falava há pouco, ele mostra como é importante para nós, enquanto família, e para a princesa em particular, a chegada de um mano ou mana. Alguém que nos ajude a solidificar enquanto família, que para nós pais é tão importante, pois acredito que duplica as alegrias e emoções. Claro que também duplicam muitas outras coisas, cansativas, alguas delas... Mas sobretudo para a 'irmã mais velha', será importante que não tenham uma grande diferença de idades. Não é tudo, mas irá certamente ajudar a que tenham uma relação próxima, que partilhem vivências, experiências, amigos, e que possam sempre contar um com o outro!

E este presente, para ela, acho que é essencial! Porque é para a vida. Porque - espero - me sobreviverá a mim, a nós, pais. Quando ninguém mais estiver lá para os ajudar nos momentos menos fáceis, eles terão um o outro. Mesmo depois de nos deixarem de ter a nós, pela ordem natural das coisas.

É algo que queremos muito, e sem dúvida nenhuma o melhor presente que poderíamos dar à nossa doce filhota! Chegou o momento certo, o momento que esta nova estrelinha escolheu, para brilhar no meio de nós! Nós ajudamos, claro - mas no entanto, sinto que ela é que nos escolheu! E nós vamos estar à altura da sua magia!

parece que...

... SIM!!!

Ainda na semana passada estavamos desconfiados... No mesmo dia em que escrevi o último post, a futura mamã foi à farmácia com a nossa filhota e comprou um teste.
Não me disse nada.
Na manhã seguinte, fez o teste e não me disse nada logo. Isto porque, segundo ela, o teste não estava muito claro e ela não me queria criar expectativas. CLARO que as expectativas já estavam em nós por todo o lado! Só não estavamos a falar abertamente um com o outro para não despertar mais expectativas.

Quando ela me mostrou o teste não tive dúvidas! Tudo bem, a risca não era tão forte como a de 'controle', nem tão marcada como da outra vez, mas também só tinham passado 3 dias. E nas instruções dizia mesmo isso.

Mas ficamos logo contentes! Hoje ela decidiu repetir o teste, já não aguentava mais! Eu disse-lhe para esperar mais uns dois dias, para não haver novamente dúvidas quanto ao resultado do teste, mas ela não conseguiu esperar... E hoje não houve dúvidas!

De três passamos a quatro, cá em casa, num instante!
E a nossa princesa, ainda completamente a leste de tudo isto, vai ficar muito contente, pois ainda ontem esteve toda derretida com um bebé ao colo, dizendo que queria um igual, para o quartinho dela!! É um doce, esta nossa filhota. E vai adorar ter alguém com quem partilhar o seu futuro!

Estamos preenchidos, e felizes, apesar da recém grávida estar com algumas dores, como na outra gravidez. Não deixamos de estar preocupados, mas pelo resultado anterior, só podemos estar confiantes!